Flávio
Bolsonaro diz que não pediu foro privilegiado e irá respeitar decisão do STF
Filho do presidente Jair
Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta sexta-feira
(1º) que respeita a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de negar pedido
de foro privilegiado. Ele é investigado por movimentações financeiras
suspeitas.
O ministro Marco Aurélio Mello
determinou nesta sexta, primeiro dia do retorno após o recesso do Judiciário,
que as investigações, envolvendo o parlamentar e seu ex-assessor Fabrício
Queiroz, devem ser retomadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O
caso estava suspenso por decisão do ministro Luiz Fux.
A investigação ainda não é um
processo judicial, mas um procedimento interno do Ministério Público e tem como
base um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Questionado por jornalistas
após tomar posse como senador, Flávio Bolsonaro negou que tenha pedido foro
privilegiado e disse que apenas solicitou um esclarecimento ao STF.
“O Supremo é a autoridade
responsável para analisar, caso a caso, qual é o foro competente. Foi isso que
vim pedir nessa reclamação, não vim pedir foro privilegiado. [O ministro]
decidiu que é o Rio de Janeiro [o foro competente]. Assim vou fazer: no Rio de
Janeiro, a gente presta os esclarecimentos sem problema nenhum”, disse.
Apesar de se mostrar disposto,
o parlamentar afirmou que ainda não há previsão de quando prestará depoimento.
Ele falou a um depoimento marcado em janeiro no MP do Rio. “Agora o processo
volta, havia discussão se era segunda instância. Agora já estão falando que é primeira
instância, então há uma indefinição sobre isso. Aonde tiver que ir eu irei”,
finalizou.
Depósitos para Flávio
Bolsonaro
Flávio Bolsonaro é
investigado, na esfera cível, na Justiça do Rio. Relatório do Coaf identificou
depósitos suspeitos na conta do parlamentar que somam R$ 96 mil, além de um
pagamento de R$ 1 milhão de um título bancário da Caixa Econômica Federal.
HuffPost Brasil, com Yahoo Notícias, em
01/02/2019, às 17h20
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