Discurso
proferido pelo Deputado Mauro Benevides na sessão do dia 12 de junho de 2013,
da Câmara Federal
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados:
A situação econômico-financeira
do País vem sendo enfocada pelos Cadernos especializados da mídia nacional,
compelindo as autoridades do Poder Executivo a oferecer embargos aos pregoeiros
de um pessimismo exagerado, sobretudo em razão do rebaixamento da nota de risco
da Agência Standard & Poor's, conforme comentário em órgãos abalizados e
entrevistas de economistas de prestígio, como o ex-Ministro Delfim Neto, que já
integrou esta Casa Legislativa e exerceu as Pastas do Planejamento, Fazenda e
Agricultura em passadas gestões.
Em
entrevista concedida a vários veículos de comunicação, o Ministro Guido Mantega
refutou os chamados profetas do Apocalipse, mostrando o afã desenvolvido para
recompor os nossos padrões de crescimento, alegando sempre que a conjuntura
mundial adversa há concorrido para desfavorecer a nossa projetada expansão das
atividades produtivas.
Lembrando o
esforço até aqui levado a efeito, o titular da Fazenda realçou o desempenho de
setores essenciais nesta fase de inegáveis dificuldades, ressaltando, porém,
que tudo decorre dentro de uma processualística capaz de reencaminhar o nosso
País na trilha de uma recuperação, capaz de refletir-se, ainda, no cômputo do
Produto Interno Bruto, do presente exercício.
Respondendo
às criticas formuladas à atuação do Poder Executivo, Mantega assegurou que “o
governo não usa, nunca usou nenhum malabarismo: Sempre fizemos operações
explícitas, que dependem de medidas provisórias; a contabilidade é aberta e
avaliada. Sou Ministro há sete anos, sempre tivemos um comportamento fiscal
bastante sério e coerente e nunca fui questionado pelas avaliações das
autoridades que examinam. Temos feito um superávit primário muito forte. Quando
foi possível, fizemos maior. Usamos uma política anticíclica, quando você tem
uma arrecadação maior, poupa-se mais”.
Dentro
desta linha de posicionamento exposto, o titular de uma área nevrálgica para os
nossos rumos desenvolvimentistas mostra-se confiante em que se supere as atuais
adversidades, o que se refletirá no cômputo do PIB, ainda no corrente
exercício, embora aquém da previsão inicial que era de $3,5, do qual nos
distanciamos em face dos 0,6% do primeiro trimestre de 2013.
MAURO BENEVIDES
Deputado Federal
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