Começar
Começa o ano novo. Aliás, começou ontem. Porém, só hoje é que
se volta a trabalhar. Isto é, aqueles que já voltaram do feriadão e têm que,
obrigatoriamente, trabalhar, porque as estâncias de férias, as pousadas, os
sítios, os balneários e as cidades turísticas de climas propícios ao descanso,
ainda estão apinhadas daqueles que, podendo, resolveram esticar o feriadão. Tanto
é que, nossas praias ainda ostentam quilômetros e mais quilômetros de banhistas
nacionais e estrangeiros.
Mas hoje já é dia de trabalhar. Pelo menos já é tempo de
recomeçar. Trabalhar, trabalhar, trabalhar, porque, nem mesmo a deusa da sorte
pode aquinhoar todo mundo com a sorte grande da Mega-Sena da Virada. E nem
prestava, se assim o pudesse. Tem nego aí que, mesmo sem fartura de grana vive
querendo que o mundo se acabe em cama para morrer deitado, imagine afogado num
mar de dinheiro! O negócio mesmo é trabalhar, trabalhar e viver a esperança (ou
a ilusão) de que um dia a coisa possa melhorar.
Logo mais, já será Carnaval. Novo feriadão novas fanfarras. E
em seguida a Semana-Santa, outro motivo para nada fazer e passar mais alguns
dias sob os efeitos etílicos (que ninguém é de ferro!).
Mais o ano novo, para os descendestes de Dom Manoel e do Rei
Preto do Congado, começa mesmo é com duas grandes expectativas: Copa do Mundo e
Eleições presidenciais. Fatos que podem garantir bons momentos de euforia para
o nosso País, se Deus resolver demonstrar por A + B que é mesmo brasileiro. Se
não, surpresas desagradáveis podem pintar na telinha global que influencia e
manda mesmo no povo do país do carnaval, do protesto e do futebol.
Pelo sim, pelo não, o que se espera mesmo é carnaval, alegria,
samba, suor e catimba. Pedir aos deuses do futebol que nos faça ganhar a Copa
do Mundo. Eleições? Deixa isso pra depois. Antes disso, se o hexa pintar só
festa, só farra, só comemoração. Afinal, “não existe pecado rasgado abaixo do
equador”. Tá falado.
Goodyear for everybody!
Herculano Costa
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