Levy: não faltará
dinheiro para investimentos em logística
O ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, afirmou hoje (9) que não faltará dinheiro para o Programa de Investimento
em Logística. O plano de concessões prevê R$ 198,4 bilhões para promover
crescimento sustentável do país nos próximos anos.
Levy criticou os pessimistas e disse que todos os setores devem se mobilizar para que tudo dê certo. “Não vai faltar dinheiro. E não adianta apostar que não vai dar certo. O desenho feito é para atrair projetos de longo prazo e que vão ajudar o país a crescer.”
Levy criticou os pessimistas e disse que todos os setores devem se mobilizar para que tudo dê certo. “Não vai faltar dinheiro. E não adianta apostar que não vai dar certo. O desenho feito é para atrair projetos de longo prazo e que vão ajudar o país a crescer.”
O presidente do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que participou da
entrevista coletiva após o anúncio do plano, confirmou a posição de Levy e
destacou que há uma mudança na política operacional da instituição, que
continua a preservar os recursos para a infraestrutura e energia em andamento,
“projetos que demandam longos prazos de maturação”.
No programa, o BNDES continuará a
ter papel relevante no financiamento da expansão de infraestrutura. A
participação dos bancos e do mercado de capitais será ampliada, por meio de
emissão de debêntures – dívidas de uma empresa – que assume o compromisso de
devolver, com juros, o valor estabelecido previamente. Os operadores deverão
aportar capital próprio, com o desenvolvimento de mecanismo de gestão e redução
de riscos.
No caso das rodovias, a emissão
de pelo menos 10% de debêntures de infraestrutura eleva a participação de
financiamento pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para 45%. Para os portos,
a emissão corresponde também a 10% de debêntures, pelo menos, com a
participação do financiamento para 45%.
Para os aeroportos, a
emissão – para se enquadrar nas condições de financiamento – corresponde
a pelo menos 15% de debêntures de infraestrutura – o que eleva a participação
de financiamento referenciado em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 30%.
Para as ferrovias, o BNDES poderá financiar até 70% referenciados em TJLP e até
20% em taxas de mercado, independentemente da emissão de debêntures de
infraestrutura.
De Brasília, Daniel
Lima/Luana Lourenço/Pedro Peduzzi - Repórteres da Agência Brasil, 09/06/2015
14h54
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