Diretor da PF nega
pressão para paralisar investigações da Lava Jato
Leandro Daiello diz que a PF tem estrutura e cultura de
polícia legalista
(Imagem: Arquivo/Agência Brasil)
O diretor-geral da Polícia
Federal (PF), Leandro Daiello, negou ontem, (25), que a instituição seja alvo
ou esteja suscetível a pressões políticas.
Após participar de reunião no
Palácio do Planalto para discutir segurança nas fronteiras, Daiello ressaltou
que a PF age dentro dos padrões legais e, por isso, não há “há forma ou maneira
de fazer pressão” para paralisar ou influenciar investigações, em especial, as
da Operação Lava Jato.
Em diálogos revelados nesta
semana pelo jornal Folha de S.Paulo entre o ex-presidente da
Transpetro Sérgio Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
e também com o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá, os três peemedebistas
falam sobre a possibilidade de uma “ação política” para conter a “sangria”
provocada pela Operação Lava Jato.
“A Polícia Federal tem uma
estrutura e uma cultura de polícia legalista. Nós cumprimos a lei, usamos os
instrumentos que a lei nos permite, e não há forma ou maneira de fazer pressão,
discutir pressão. Por sermos legalistas, a Polícia Federal cumpre a lei. Usamos
os instrumentos que a lei permite, todos eles. Não falamos em pressão. A
Polícia Federal continua trabalhando dentro dos padrões legais do direito penal
e processual brasileiro”, afirmou Daiello.
De Brasília, Ivan
Richard – Repórter da Agência Brasil, 25/05/2016 20h19, atualizada em
26/05/2016
(Clic sobre a imagem inferior, para ampliá-la)
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