quinta-feira, 25 de maio de 2017

Decreto revogado

Acuado e sem apoio do exército, Temer anula decreto ditatorial
 
Fragilizado após uma onda imensa de críticas, Michel Temer recuou e revogou o decreto presidencial que convocava as Forças Armadas para atuar nas ruas do Distrito Federal por uma semana a fim de "garantir a lei e a ordem" após manifestação contra as reformas do governo nesta quarta-feira 24.
Temer foi abandonado até mesmo pelo Exército, que avaliou ontem que a polícia de Brasília tinha capacidade de garantir a ordem, e pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, que disse que ele agiu fora da lei. Rollemberg também não foi avisado sobre a decisão anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, como manda o protocolo. A decisão do peemedebista foi criticada também por parlamentares da base aliada, além da oposição.
A revogação foi anunciada menos de 12 horas depois de o decreto da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) ter sido instituído. A decisão foi tomada em reunião entre Temer e Jungmann e os ministros Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) nesta manhã no Palácio do Planalto. De Brasília, Brasil 247, em 25/05/2017, às 10h54 

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