Inflação
desacelera em novembro e é menor para famílias com renda mais baixa
O item
alimentação apresentou maior queda, com o índice variando de 0,31%
para -0,47%
(Foto: Arquivo/Agência Brasil)
A inflação medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que se refere às famílias com renda entre 1 e
2,5 salários mínimos, fechou o mês de novembro em 0,21%, taxa 0,21 ponto
percentual abaixo da apurada em outubro, quando o índice registrou variação de
0,42%.
O indicador foi divulgado hoje (6) pelo Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e com o resultado
de novembro o índice acumula alta de 2,1% no ano e 2,29% nos últimos 12 meses.
A FGV constatou ainda que a inflação medida pelo
IPC-C1 fechou o mês de novembro abaixo da taxa relativa ao IPC-Br, que mede a
variação da inflação junto às famílias com rendimento de até 33 salários
mínimos e registrou, em novembro, variação de 0,36%. A taxa do IPC-Br nos últimos
12 meses ficou em 3,35%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1.
Classe de despesas
A queda do IPC-C1 reflete a retração de preços em
cinco das oito classes de despesa componentes do índice: Alimentação, cujos
preços caíram de 0,31% para uma deflação (inflação negativa) de 0,47%;
Habitação (de 1,06% para 0,92%); Comunicação; (de 0,6% para -0,42%); Vestuário
(0,07% para -0,17%;) e Despesas Diversas (0,49% para 0,13%).
Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,20%
para 0,58%), Educação, Leitura e Recreação (-0,08% para 0,53%) e Saúde e
Cuidados Pessoais (0,21% para 0,23%) apresentaram acréscimo em suas taxas de
variação.
Do Rio de Janeiro, Nielmar
de Oliveira – Repórter da Agência Brasil, 06/12/2017 09h18
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