Manifesto internacional pede a liberdade
de Lula
Trezentos acadêmicos e intelectuais acabam de lançar um manifesto
intitulado "Lula da Silva é um prisioneiro político. Lula Livre!",
denunciando a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A petição
discute em detalhe a natureza arbitrária do processo conduzido pelo juiz
federal Sérgio Moro contra Lula, afirmando que ele é nada menos do que um prisioneiro
político. O documento declara que a comunidade internacional deve trata-lo como
tal e demanda sua imediata libertação. O manifesto é assinado por juristas,
intelectuais e acadêmicos de grande peso, como Tariq Ali, Noam Chomsky,
Angela Davis, Leonardo Padura, Thomas Piketty, Boaventura de Sousa Santos,
Slavoj Žižek, Karl Klare e Friedrich Müller.
O manifesto é apoiado por acadêmicos e intelectuais de todo o mundo, mas
principalmente dos EUA e da Europa. Ele será traduzido para outras línguas e
está aberto para apoio acadêmico adicional no site https://chn.ge/2kpoxzi.
A petição declara que "os abusos do poder judiciário contra Lula da
Silva configuram uma perseguição política mal disfarçada sob manto legal. Lula
da Silva é um preso político. Sua detenção mancha a democracia brasileira. Os
defensores da democracia e da justiça social no Oriente e no Ocidente, no Norte
e no Sul do globo, devem se unir a um movimento mundial para exigir a
libertação de Lula da Silva."
O manifesto é endossado por juristas mundialmente famosos, tais como
Karl Klare, Friedrich Müller, António José Avelãs Nunes e Jonathan Simon.
Eminentes pesquisadores do poder e da perseguição judicial (Lawfare), como John
Comaroff, Eve Darian-Smith, Tamar Herzog e Elizabeth Mertz, também são
apoiadores.
Adicionalmente, a petição é subscrita por intelectuais de renome global
como Tariq Ali, Robert Brenner, Wendy Brown, Noam Chomsky, Angela Davis, Axel
Honneth, Fredric R. Jameson, Leonardo Padura, Carole Pateman, Thomas Piketty,
Boaventura de Sousa Santos e Slavoj Žižek.
Sociólogos proeminentes como Fred Block, Mark Blyth, Michael Burawoy,
Peter Evans, Neil Fligstein, Marion Fourcade, Frances Fox Piven, Michael
Heinrich, Michael Löwy, Laura Nader, Erik Olin Wright, Dylan Riley, Ananya Roy,
Wolfgang Streeck, Göran Therborn, Michael J. Watts e Suzi Weissman também
assinaram o manifesto.
O documento é apoiado por especialistas reconhecidos e diretores de
centros de pesquisa em Estudos Latino-Americanos como Alex Borucki, Aviva
Chomsky, Brodwyn Fischer, Barbara Fritz, James N. Green, Victoria Langland,
Mara Loveman, Carlos Marichal, Teresa A. Meade, Tianna Paschel, Erika Robb
Larkins, Aaron Schneider, Stanley J. Stein e Barbara Weinstein.
Ademais, é endossado por economistas globalmente reconhecidos como Dean
Baker, Ha-Joon Chang, Giovanni Dosi, Gérard Duménil, Gary Dymski, Geoffrey
Hodgson, Costas Lapavitsas, Marc Lavoie, Thomas Palley, Robert Pollin, Pierre
Salama, Guy Standing, Robert H. Wade e Mark Weisbrot.
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