Toffoli
libera pauta dos próximos meses no STF sem recurso de Lula
Min. Dias Toffoli, presidente do STF (Foto: Divulgação/STF)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, liberou ontem
(27) para julgamento na Corte diversos processos que estão pendentes de análise
e tratam de temas polêmicos. Com a decisão, a pauta de julgamentos para os
meses de outubro, novembro e dezembro já foi definida, procedimento inédito na
Presidência do tribunal. Não está previsto na pauta o julgamento do
recurso sobre a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O recurso
havia sido liberado para julgamento nesta
quinta-feira pelo ministro Ricardo Lewandowski, que havia pedido vista.
Também não estão na pauta as ações diretas de constitucionalidade
(ADCs) que tratam da validade da prisão condenatória após o fim dos recursos na
segunda instância da Justiça.
Em outubro, estão previstos para serem julgados processos que tratam da
legalidade de aviso prévio para que manifestantes notifiquem autoridades sobre
a realização de manifestações públicas, possibilidade de cobrança de
mensalidade em colégios militares, legalidade da revista íntima de
trabalhadores por motivos de segurança nas empresas e o pedido de entidades
para criminalização de ofensas e agressões contra homossexuais.
Em novembro, o plenário julgará definitivamente a suspensão decreto de
indulto natalino, assinado pelo presidente Michel Temer, no ano passado. As
ações que contestam o modelo educacional do Escola sem Partido também devem ser
julgadas.
Em dezembro, antes do período de recesso de fim de ano na Corte, os
ministros devem julgar uma ação do PSL contra lei municipal de Fortaleza que
proibiu a circulação de carros de transporte particular de passageiros, como os
veículos de motoristas que trabalham para a Uber.
Novo presidente
Toffoli assumiu a presidência do STF há duas semanas. O ministro é
conhecido por evitar polêmicas e por ter um tom pacificador em suas decisões.
De acordo com os colegas da Corte, o novo presidente fará um trabalho ligado à
gestão administrativa do Judiciário.
O ministro tem 50 anos e foi nomeado para o STF, em 2009, pelo então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de chegar ao Supremo, o ministro
foi advogado-geral da União e advogado de campanhas eleitorais do PT.
De Brasília, André Richter, repórter da Agência Brasil,
em 28/09/2018, às 06h30
Campanha Educação no
Trânsito do:




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