Globo
escondeu absolvição de Lula e Dilma depois de ter escandalizado acusação sobre
"quadrilhão do PT"
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"O
modus operandi do jornalismo da Globo: em 5 set 2017, o Jornal Nacional dedicou
4min 33seg numa reportagem sobre o suposto 'Quadrilhão do PT'. Agora, com Lula
e Dilma absolvidos, uma simples nota seca de 51 segundos", apontou o
jornalista Aquiles Lins, editor do 247, ao comentar a diferença de critérios da
Globo
O
jornalista Aquiles Lins, editor do 247, levantou o tempo dedicado pela Globo
para tratar da acusação contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e
Dilma Rousseff sobre o "quadrilhão do PT" e também da absolvição. As
descobertas comprovam, mais uma vez, como a Globo faz política – e não
jornalismo – contra seus adversários políticos. Conforme tweets e reportagem da
Sputinik sobre o caso.
A
Justiça do DF absolveu nesta quarta-feira (4) os ex-presidentes Luiz Inácio
Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de Antônio Palocci e Guido Mantega e João
Vaccari Neto, no processo apelidado de "quadrilhão do PT".
O juiz Marcus Vinicius Reis
Bastos, da 12ª Vara Federal em Brasília, afirmou que a denúncia apresentada
contra os membros do PT "traduz uma tentativa de criminalizar a atividade
política".
A ação penal que envolvia os
ex-presidentes Luiz Inácio
Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Antônio Palocci e
Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, apontava uma suspeita
de crime de organização criminosa.
De acordo com a decisão do juiz,
"a descrição dos fatos vista na denúncia não contém os elementos
constitutivos do delito previsto no art. 2º, da Lei nº 12.850/2013 [organização
criminosa]".
"A
narrativa que encerra não permite concluir, sequer em tese, pela existência de
uma associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada, com divisão
de tarefas, alguma forma de hierarquia e estabilidade", afirmou o juiz.
"A denúncia apresentada, em
verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política. Adota
determinada suposição – a da instalação de 'organização criminosa' que perdurou
até o final do mandato da
ex-presidente Dilma Vana Rousseff – apresentando-a como sendo a
'verdade dos fatos', sequer se dando ao trabalho de apontar os elementos
essenciais à caracterização do crime de organização criminosa", completou.
Com Agência Sputnik, Brasil 247, publicado em
05/12/2019, às 04h59
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