Após 6 horas de reunião com Dilma, base diz que apoiará plebiscito
Dilma e ministros em reunião com líderes do Senado e da Câmara (Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR)
Líderes aliados descartaram referendo, consulta
defendida pela oposição. Renan Calheiros defendeu que novas regras possam valer
em 2014.
A presidente
Dilma Rousseff concluiu nesta quinta-feira (27) uma jornada de reuniões que
durou cerca de seis horas – primeiro com líderes da base aliada no Senado, e em
seguida, com lideranças da Câmara – sobre a realização de um plebiscito para a
reforma política. Os parlamentares deixaram o Palácio do Planalto declarando
apoio à iniciativa.
Dilma recebeu
pela manhã os presidentes de dez partidos que compõem a base aliada do governo
no Congresso. A partir das 15h15, reuniu-se com os líderes do Senado e, às
18h30, com as lideranças da Câmara. Acompanharam a presidente os ministros da
Educação, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli
Salvatti.
O líder do
governo da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse após a reunião que os
deputados da base estão unidos em torno da realização de um plebiscito, mas
evitou afirmar se a intenção dos parlamentares é fazer com que a reforma
política valha já para 2014. “Queremos aguardar a resposta do Tribunal Superior
Eleitoral”, disse.
“O tema da
reforma política surgiu. Todos nós valorizamos sem exceção a importância de uma
consulta popular, e quando confrontada a ideia de um plebiscito e a ideia de um
referendo, por unanimidade, nós fechamos unidade em torno de um plebiscito”,
disse o petista.
[...]
Priscilla
Mendes e Nathalia Passarinho Do G1,
em Brasília - 27/06/2013 22h41 - Atualizado em 27/06/2013
22h52
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