Caso Azeredo ofusca festa
tucana em Minas Gerais
Com a presença do senador Aécio
Neves, o PSDB de Minas Gerais fez festa ontem para lançar a pré-candidatura do
partido ao governo do Estado. Mas, em meio ao constrangimento provocado pelo
mensalão tucano, abandonou até mesmo as críticas ao mensalão do PT.
O ex-deputado Eduardo Azeredo, que
está no centro das denúncias do mensalão tucano e renunciou anteontem ao seu
mandato na Câmara, não compareceu à festa tucana, que lançou o nome do
ex-ministro Pimenta da Veiga para a disputa do governo mineiro.
A Procuradoria-Geral da República
denunciou Azeredo e mais 13 pessoas sob acusação de desvio de verbas públicas
do governo de Minas em 1998, recursos que teriam sido desviados para a
fracassada tentativa de reeleger o então governador Azeredo. Ele nega participação
nesses desvios.
Dos cinco oradores do dia, nenhum
deles tocou no nome de Azeredo, fosse para defendê-lo ou criticá-lo. E nem
sequer falaram do mensalão petista, tanto criticado pelo PSDB nos últimos anos.
Apenas Aécio, pré-candidato do PSDB
ao Planalto, ensaiou uma crítica, mas sem levá-la adiante. Ele disse que, mais
do que lançar nomes, aquele ato era para “celebrar a seriedade e da ética na
vida pública”. O evento foi realizado em um ginásio lotado em BH.
As
críticas ao PT e ao governo federal ficaram restritas ao campo econômico e
social. Após o evento, em entrevista, Aécio foi lacônico ao tratar do mensalão
tucano, motivo de até ter abreviado sua entrevista. Ele repetiu que a renúncia
de Azeredo era uma “decisão de foro íntimo que precisa ser respeitada”.
(De agências de notícias, em
21/02/2014)
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