Polícia Federal prende
no Rio auditor da Receita e a mulher por corrupção
A Polícia Federal (PF)
informou, no Rio de Janeiro, que foram cumpridas, ontem dia 3, mandados de prisão
preventiva de um auditor-fiscal da Receita Federal e da mulher dele,
denunciados por crimes de corrupção ativa e passiva, durante a Operação
Esfinge, deflagrada com a finalidade de desarticular uma quadrilha que praticou
fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de
dinheiro.
A Operação Esfinge foi deflagrada
com a finalidade de desarticular uma quadrilha que praticou fraudes em
licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro, no
Rio de Janeiro. São investigadas fraudes em contratos que movimentaram mais de
R$ 6 bilhões, incluindo uma licitação da Casa da Moeda. A polícia estima que,
em propinas, o grupo movimentou cerca de R$ 70 milhões.
Também está sendo investigada uma
licitação da Casa da Moeda do Brasil, por suspeita de fraude. O faturamento
desse contrato, nos últimos seis anos, ultrapassou R$ 6 bilhões. O contratado
era o Sistema de Controle da Produção de Bebida (Sicobe). Este tem por previsão
a instalação de equipamentos contadores de produção nas linhas de produção de
bebidas frias (cervejas, refrigerantes, sucos, águas minerais e outras). O
sistema também realiza o controle, registro, gravação e transmissão dos
quantitativos, e os remete à Receita Federal, para fins de tributação.
A polícia federal informou ainda que, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, um homem foi preso em flagrante e indiciado por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, cuja pena pode variar de 3 a 6 anos de reclusão.
A polícia federal informou ainda que, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, um homem foi preso em flagrante e indiciado por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, cuja pena pode variar de 3 a 6 anos de reclusão.
Do Rio de Janeiro, Douglas
Corrêa – Repórter da Agência Brasil, 04/06/2016, a 01h03
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