Com apoio do
PT, movimentos vão ingressar contra magistrados no CNJ
Com apoio do PT, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia
(ABJD), movimentos sociais e parlamentares preparam uma representação ao
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra os magistrados que definiram pela
manutenção da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A representação será contra o juiz federal Sérgio Moro, responsável
pela Operação Lava Jato na primeira instância, o desembargador João Pedro
Gebran Neto, relator da Lava Jato em segunda instância, e o
presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Thompson
Flores.
A iniciativa foi anunciada hoje (9) pela presidente nacional
do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), após reunião com a direção do partido em
São Paulo.
“Vamos apresentar todas as ações possíveis, mas, no primeiro momento,
não como partido. Os parlamentares, os movimentos sociais e os juristas
representarão no CNJ contra Gebran, Thompson e Moro, além de acionarmos a
Corregedoria da Polícia Federal para explicarem por que não cumpriram uma
decisão judicial”, afirmou Gleisi Hoffmann, em referência à decisão do
desembargador Rogério Favreto, que presidindo ontem (8) o plantão do
TRF4 determinou a soltura do ex-presidente Lula.
Atos
Em 15 de agosto, haverá um ato público, em Brasília, para
registrar a candidatura de Lula à Presidência da República nas
eleições de outubro. Paralelamente, o PT definiu hoje um
calendário de ações até a data de registro da candidatura, incluindo protestos
em frente à sede do TRF4.
“Também começaremos um abaixo-assinado pela liberdade de Lula”, disse
Gleisi Hoffmann, ressaltando que o partido não discute uma candidatura
alternativa ou apoio a outro candidato, se o registro de Lula for indeferido.
De São Paulo, Fernanda Cruz - Repórter
da Agência Brasil, em 09/07/2018 - 16:09



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