Congresso
retoma atividades com maior renovação da história recente
Em dois dias, recomeçam as atividades legislativas na Câmara dos
Deputados e no Senado. A nova legislatura é marcada por um dos maiores índices
de renovação desde a redemocratização. No Senado, das 54 vagas em disputa, 46
serão ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 87%. Na Câmara dos
Deputados, a taxa chegou a 52% dos parlamentares eleitos.
Com mais partidos representados e menos parlamentares conhecidos na
composição, o Senado terá nomes distribuídos em 21 legendas. Em 2015, eram
15. As novidades incluem o Podemos, PSL, PHS, Pros, PRP, PTC e o Solidariedade
– que não tinham representantes em 2015 –, agora têm um cada.
A Rede, representada até então pelo senador Randolfe Rodrigues (AP),
reeleito, cresceu e agora terá mais quatro nomes. Já o PCdoB e PSOL
ficaram sem representantes.
Câmara
Na Câmara, o percentual de renovação só foi ultrapassado duas vezes
desde 1990, na eleição daquele ano, quando o índice foi de 62%, e em 1994,
quando a renovação foi de 54%. Tomarão posse 243 deputados "novos"
(de primeiro mandato); outros 270 já integraram a Câmara em outras legislaturas.
O PSL foi o partido que ganhou mais deputados novatos na legislatura
2019-2023: 47 de uma bancada de 52 parlamentares. Em segundo lugar, ficou o PRB
(18 parlamentares), seguido pelo PSB (16), PT (15), PSD (14), PP e PDT (12
cada) e DEM (10). Os outros partidos elegeram menos de dez novos
deputados.
O PT foi o partido que mais reelegeu deputados. Dos 56 eleitos pela
legenda em 2018, 40 foram reeleitos, seguido pelo PMDB (25 reeleitos), PP (23),
PR (22), PSD (20), DEM (19), PSDB (16), PSB (14), PDT (14) e PRB (11). As
demais legendas reelegeram menos de 10 deputados.
De Brasília, Heloisa Cristaldo, repórter da Agência
Brasil, em 30/01/2019, às 06h34
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