Inflação para famílias de baixa renda
sobe 0,43% em julho
Custo de vida aumentou em 0,43 em julho, para consumidor de Baixa renda
(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
O Índice de
Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), divulgado hoje (5) pelo
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), subiu
0,43%, em julho. Com isso, o índice, que mede a inflação para famílias com
renda de até 2,5 salários mínimos ficou 0,5 ponto percentual acima de
junho, mês em que o IPC-C1 registrou recuo de 0,07%.
No
acumulado do ano, o índice registra alta de 3,16% e somados os últimos 12 meses
o IPC-C1 subiu 4,04%. Já o IPC-BR, que mede a variação da inflação junto às
famílias com rendimento de até 33 salários mínimos, variou 0,31% em julho e
acumula alta de 2,73% no ano e de 3,87% nos últimos 12 meses.
No mês,
quatro das oito classes de despesa que compõem o índice registraram
crescimento. A habitação variou de -0,24% para 1,32%; alimentação passou de
-0,16% para 0,20%; despesas diversas foi de -0,23% para 0,40%; e transportes
variou de -0,38% para -0,24%.
Os
principais destaques foram a tarifa de eletricidade residencial, que passou de
-2,30% para 6,42%; arroz e feijão variaram de -3,97% para -0,84%; alimentos
para animais domésticos subiram -1,36% para 1,98%; e gasolina teve
variação de -2,67% para -1,86%.
No sentido
inverso, com recuo na taxa de variação, o grupo vestuário passou de 0,60% para
-0,28%; educação, leitura e recreação de 0,78% para 0,16%; Saúde e Cuidados
Pessoais estavam com alta de 0,31% e passaram para 0,28%; e comunicação
desacelerou de 0,07% para 0,04%.
Os
destaques nos recuos foram as roupas, com variação de 0,71% para -0,43%; passagem
aérea caiu de 22,85% para -2,20%; serviços de cuidados pessoais foram de 0,38%
para 0,05%; e pacotes de telefonia fixa e internet variaram de 0,46% para
0,10%.
No
acumulado de 12 meses, o IPC-C1 registra alta de 5,74% na classe de
alimentação, de 5,24% em educação, leitura e recreação e de 4,92% em
transportes. Os menores acumulados são nas classes comunicação, com 0,02%,
despesas diversas somaram 1,58% e habitação subiu 2,48% em um ano.
Do Rio de Janeiro, Akemi
Nitahara, repórter da Agência Brasil, publicado em 05/08/2019 às 08h52
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